(2002) O que é o Serviço ?


(Uma reflexão)

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Transcrição:


O serviço, cada vez mais, consiste em tu introduzires Luz no Éter.

O servidor, ele não trabalha com palavras, nem com ideias. Palavras e ideias são parte, são instrumentos...

O servidor trabalha com Luz.

O servidor, ele transporta Luz.

E para trabalhar com Luz, nós necessitamos de todo um outro metabolismo. Todo um outro ritmo. Todo um outro campo. Necessitamos desta paz, necessitamos desta ausência de expectativa. Necessitamos desta liberdade.

O servidor, para poder lidar com Luz, ele tem de ter esta consciência muito bem trabalhada de que ele é um interface. De que ele é um terminal. E um terminal que não está ligado ao centro, não serve de nada. 

Então, o Grande Serviço é estar ligado, num mundo desligado, num mundo que não tem contacto.

Um ser contacto, um terminal, é um ser que mantém constantemente uma serena receptividade. Tu serves, porque tu passaste um certo segmento da ponte entre as margens do Universo: entre a margem terrestre e a margem do poder do Divino. Tu passaste uma parte da ponte. E passar, atravessar esta ponte, é ampliar a intimidade com o Divino e diminuir a familiaridade com o humano. Isto feito de uma forma completamente simples, completamente chã, completamente clara, completamente macia, é este ser ampliar a consciência de que ele é emanação, prolongamento, parte de uma Entidade Infinita - vocês são parte de uma Entidade Infinita. E eu preciso de dilatar a minha recepção, de estabilizar a minha onda, os meus afectos, as minhas fricções - isto não é real. Isto não é real - e cultivar de uma forma crescente esta imaculada receptividade a uma Luz. À Luz que vem do interno. E saber que servir é ancorar essa Luz. Servir é funcionar como lenha para esse Fogo. Servir é doar o óleo do nosso ser a essa chama.

Então, não há nada mais simples do que servir! É o ser colocar-se no ângulo em que o Pai o utiliza e o abençoa. Ou, numa linguagem menos aparentemente religiosa, é o ser colocar-se no ângulo em que o Poder do Centro emerge sem distorção.

E isto faz-se, querendo. Faz-se, amando. Faz-se, lembrando-nos da nossa Realidade Profunda. Faz-se, concentrando.

E para que esta Luz possa ajustar-se, ou eu me possa ajustar à Luz, eu necessito de desistir, superar, expelir, algo muito definido em mim: que é esta ideia de que eu me possuo a mim mesmo. Então, nós já não estamos no ponto de possuir o outro. Isso era estudado no século XVIII. Isso já devia ter ficado para trás há trezentos anos. É esta consciência de que o indivíduo se possui a si próprio. Porque é esta ideia de eu, separado, que congestiona o conduto de vida entre o teu ser e a Entidade Infinita da qual tu és parte.

E a qualidade invocadora desta desistência do pequeno eu, desta superação do pequeno eu, a qualidade invocadora disto, necessita de atravessar a rede mecânica do quotidiano. Necessita de romper com o sistema nervoso comum!

Por detrás do sistema nervoso comum, existe um sistema nervoso alternativo. O sistema nervoso que ancora a Luz. Então, o próprio sistema nervoso, ele é um espectro de sensibilidade e de operações de encaixe, deflagração, consciência... Ele é todo um espectro! E se eu vivo na superfície do meu sistema nervoso, eu estou em fricção com as coisas. Eu tenho uma relação eminentemente eléctrica com o meio ambiente. É aquilo a que os ocultistas chamam o fogo por fricção: o meu sistema nervoso está estimulado e atento ao meio ambiente. Contudo, ele é uma vítima do meio ambiente. Ele assimila o que o meio ambiente lhe impõe.

E nos níveis profundos do nosso sistema nervoso - notem que eu estou no nível bem tangível, bem material, bem eléctrico. Isto não é uma coisa metafísica supracorporal. Isto está no teu corpo - por detrás destas reacções nervosas, que o tempo todo emergem como pipocas, então, tu tens esse sistema nervoso alternativo - hiperestável! E esse sistema nervoso alternativo não responde a nada, que não venha de cima.
Isto significa, que eu posso levantar o meu braço com o meu sistema nervoso comum, ou posso levantar o meu braço com o sistema nervoso oculto. Com o sistema nervoso alternativo. Com o sistema nervoso criado, que está cá, para ancorar a Luz da Alma. É o mesmo braço. É o mesmo movimento. Mas a energia libertada nesta película, que retém a memória da qualidade do gesto, ou seja, o plano etérico - que é como que um plano akáshico, que nós constantemente reimprimimos com a nossa intenção profunda... O plano etérico não reage a nada ao que o indivíduo julga que está a fazer. Reage ao que o indivíduo está a fazer. Não ao que a mente dele acha que está a fazer, mas ao que efectivamente, do ponto de vista da energia pura, ele emana de si. O plano etérico é activado pela qualidade da intenção no seu nível mais secreto. Pela intenção de cada acto. O plano etérico é activado pela verdadeira motivação.

Se uma lavadeira faz uma casa, e planta uma horta, tendo como verdadeira motivação criar espaço para o Divino... - a motivação na superfície da consciência da lavadeira pode ser que ela queira fazer uma casa por causa do frio. Mas, se é um ser de uma certa qualidade interna, pode acontecer, no fundo, quase sem ela saber. Por isso se fala de um nível semiconsciente em nós, que é um nível onde nós temos as verdadeiras motivações do que fazemos. E é um nível em que, com um pouco de introspecção, e... está claro.
E esta lavadeira, se a verdadeira motivação dela é criar um espaço para a descida da Luz, então ela não fez uma casa. Ela fez um templo. Porque o éter, essa película invisível que constantemente transforma em energia os nossos actos, e que fixa como uma película fotográfica a qualidade da nossa vibração... a verdadeira intenção é que fica impressa no meio ambiente. Um ser pode fazer um templo, mas se a motivação semiconsciente dele é sobreviver com o dinheiro que aquele templo gerar, então ele não fez um templo. Ele fez um supermercado, do ponto de vista vibratório. E o que irradia a partir dali, é a tradução, em termos etéricos e em termos de energia e movimento, da intenção profunda. A intenção profunda é um qualificador de campo.

E o vosso campo, isto é, estes cinco metros à vossa volta, à volta de cada um de vocês, sempre está saturado da intenção profunda. Da intenção semiconsciente. Da verdadeira intenção de um ser.

E esse sistema nervoso alternativo, essa outra electricidade tridimensional, ela está disponível!
Mas eu preciso de optar, com o fulcro da minha consciência, se eu quero fazer esse gesto com o meu sistema nervoso normal, ou se eu quero fazer o gesto com o meu sistema interno.
Esse transportador de força pode pôr uma mulher a andar à volta do mundo, a pé, durante anos, sem se cansar - como é o caso da chamada peregrina da paz. (Que morreu há uns anos atrás). É tão potente quanto o que nós estamos aqui a falar. Ela, um dia, levantou-se e disse: Eu vou percorrer o planeta a pé em nome da paz. E vou falar da paz. Se isto fosse feito com uma motivação subespiritual, ela cansava-se assim que chegasse a Madrid. (Ela vinha de França, ou da Holanda). Como isto foi feito com a correcta motivação, como uma motivação espiritual limpa estava presente, então, o outro sistema nervoso foi posto em movimento, e ela não se cansou. Não se conseguia cansar. O corpo tinha os seus limites, mas regenerava a uma velocidade anormal.

E é assim com a vida. Ou eu vou viver esta existência, tendo como ponto de partida a grande Aventura Cósmica, e eu vou com isso activar, gradualmente, esse sistema nervoso paralelo... - isto é, ele convive, ele fisicamente é o mesmo. São os mesmos prolongamentos nervosos do corpo. Mas a química é completamente diferente! E a energia descarregada para o corpo é completamente diferente! A energia que eu recebo, tendo como motivação a sobrevivência e o medo, é um centésimo! Eu recebo, mas é um centésimo da energia que nós recebemos, quando temos como motivação a Luz. Então tu estás cansado, porque tu não tens como motivação, ainda, a Luz.

Quando um ser se convoca para ser transmissor de Luz, ele já sabe que vai ser virado do avesso! Não é?! Não vai ficar pedra sobre pedra! Quando um ser se autoconvoca para servir a Luz, se isto é real, se isto é nascido no Centro, se vem do Centro, e se ele diz um sim que tem a escala do seu Amor à Vida, então há aqui uma reconversão kármica total. E há uma transformação completa do seu livro da vida. O que ele vai viver a seguir é inesperado.

E se isto acontece a partir da única sinceridade que nós precisamos de reencontrar hoje, a sinceridade com o Centro, com o Divino em nós..., se isto é real, ele recebe ondas de Energia! Ondas de Alegria! Ondas de Visão! Ondas de Luz! Isto é: ele recebe asas!

E ele é todo desestruturado de uma forma belíssima!
Primeiro, ele não é desestruturado pela sua intenção, nem pelo seu conhecimento, nem de uma forma em função da qual ele possa estabelecer um mapa e uma trajectória. Ele nem sequer sabe a forma como é desestruturado. Ele simplesmente compreende que está a ser transformado numa escala, que não é a escala psicológica comum. Na escala psicológica comum, nós passamos de frustração para satisfação. De insegurança para segurança. De controle dos outros para entregar os outros. De auto-rejeição para auto-aceitação.  De prepotência para humildade. Isto é o trabalho psicológico comum. E estas são as transformações psicológicas possíveis. 


Mas quando um ser chega ao branco dentro dele - não é o azul, nem é o amarelo, nem é o violeta - é quando ele chega ao branco transparente, à vibração cristalina dentro dele, e compreende no âmago do seu ser a proposta do Infinito ao homem, ao microcosmos, quando ele compreende esta possibilidade, é uma morte e um renascimento. É um nascimento. É um baptismo e um nascimento. Um nascimento e um baptismo.
E aquilo que era o desenvolvimento normal dele, em termos humanos, é interrompido pela descida daquilo que ele é numa dimensão superior, sobre aquilo que ele está sendo numa dimensão terrestre.

Hoje, servir é intimamente procurar a nudez perante a Luz que vem do Centro. A nudez perante a Luz. É deste tipo de coragem cósmica que nós estamos a falar. E a Luz é o agente que dissolve a História. Que dissolve o estado em que o Planeta se encontra. O nosso Planeta é um Planeta obscuro.

Este grau Luz mais profundo, não é a luz das boas intenções, nem a mera luz de uma aspiração a evoluir. Isto, aqui, é um culto do profundo poder de ser. De ser o que o Pai pensa para nós. Ou seja, reencontramo-nos de novo com aquele adágio evangélico do sede perfeitos, como é perfeito o Pai do Céu  - esta chave de estar ligado a uma realidade que vai varrendo, suavemente, o que não corresponde à vibração.
E essa união com a Luz implica a remoção - como se disse há pouco, a expulsão - da parte do ser, em que ele se exerce a si mesmo. Existe um sacrifício. Um sacrifício sem forma. Não há nenhuma forma exterior para este sacrifício. É todo interno.
Mas esta nossa estrutura ansiosa, e que quer sempre ver alguma coisa acontecer, ela precisa de dilatar. O nosso metabolismo é incompatível com a Luz, 90% do tempo. Nós vivemos hiperacelerados! Nada de novo... 

Então, este servidor está precisando de descobrir um metabolismo, um regime, uma velocidade nova. Como um terminal, ele precisa de aprender a receber o que vem de dentro.

Da mesma forma que nós fomos educados, durante anos, para receber o que vem de fora, agora ele precisa de aprender a receber o que vem de dentro. E, portanto, ele precisa de aprender a polaridade feminina da consciência.  Ele precisa de se transformar sempre num espaço, onde é colocado algo que não é daqui. Não é da nossa dimensão.

Ou seja: ele precisa de trabalhar o esvaziamento, a superação do que ele sabe, do que ele tem, do que ele acha... Ele precisa de chegar à condição na qual ele compreende que o caminho espiritual não tem nada a ver com informação. Nem com nova informação. Nem estar à espera de mais uma novidade.  Ele precisa de estar perante algo, que não é novo, que nada acrescenta ao que ele já sabe, que não alimenta a mente dele, que não produz aquela sensação de expansão mental..., e estar, simplesmente, recebendo algo que não vem para a mente. Algo que não vem para preencher a sua parte humana. Porque, quando ele está num trabalho espiritual, esperando algo de novo no plano mental, ele poderá estar a perder a percepção do eterno, no plano intuitivo.

O trabalho de um servidor é fortalecer esta consciência entre dois mundos. Esta consciência entre duas esferas. É activar o transporte de Luz entre esferas. O servidor não é um teólogo. Não é, necessariamente, um erudito em termos esotéricos. Com certeza que essas coisas não atrapalham! Mas um servidor é um transporte entre esferas. É um consolidador  da ponte entre esferas.
Como é que nós vamos fazer isso? Com mais uma conferência sobre os Mundos Intraterrenos? Com mais uma conferência sobre a nova química do sangue? Com mais uma conferência sobre o novo código genético? Com mais informação sobre os Conselhos  Intergalácticos e a inspiração extraterrestre que neste momento é dada ao homem?

Não. Isso é um trabalho de expansão mental. De dissolução dos cubos de gelo, em que o fluxo mental se transformou na nossa mente. O congelador racional transformou o fluxo mental em cubos de gelo. Óptimo! Matéria mental precisa de forma. Precisa de limites. Mas há um momento em que este gelo tem que aquecer um pouco, e outras formas mentais mais expandidas virem ao de cima. É isso que se faz numa conferência sobre os Mundos Internos, por exemplo.

Eu preciso de chegar a uma condição, em que eu compreendo o trabalho; eu vivo o trabalho. E quer haja um chuveiro de nova informação, quer  não haja, não interessa! Porque não é o trabalho! O trabalho é tu seres, é tu vibrares esta Luz entre mundos! É tu não seres daqui. E, ao mesmo tempo, funcionar aqui, como qualquer executivo de qualquer multinacional.

Mas o indivíduo tem que descobrir que ele é um terminal do Infinito!

E activar esse sistema nervoso oculto, a partir do qual o Fogo Solar pode ancorar. Não o fogo por fricção. O fogo por fricção encontra-se abaixo do diafragma. O Fogo Cósmico encontra-se situado, sobretudo, em torno da cabeça. E o Fogo Solar encontra-se na região cardíaca. Notem que, quando se diz região cardíaca, não se está a falar exactamente do coração. É todo um espelho que existe nesta zona, do qual o chakra cardíaco é um aspecto. Mas é todo um espelho! Toda uma central imaculada de recepção do sentimento de Deus para todas as criaturas! Nós temos essa central de recepção do sentimento do Pai.

E como um terminal do Infinito, tu vais bombeando Luz para dentro da Terra. Como um diafragma entre dimensões. E eu necessito de deixar ir toda esta mancha, toda esta massa subdiafragmática... Isto precisa de ser solto! Nota: não precisa de ser chutado, nem destruído..., precisa de ser solto!  Tudo o que tu és, desta região aqui, para baixo, é passado. Do ponto de vista cósmico, o presente, actualmente, encontra-se na região cardíaca. Porque o presente, para a Confederação Intergaláctica, encontra-se no oitavo chakra. É o presente deles. Mas o nosso presente, que em tempos foi o segundo chakra (há dez mil anos atrás, e que depois foi o plexo solar...), hoje, o presente é a região cardíaca. É este centro... Esta é a fortaleza por conquistar! É a cidadela não conhecida. Esta zona é a zona que não foi ainda conquistada. Nós não temos, ainda, uma humanidade do coração. Temos uma humanidade da acção. Do poder. Do poder social.  Uma humanidade que faz sínteses de medos anteriores (plexo solar), sínteses das grandes limitações. Temos uma humanidade que sabe muito sobre estar neste planeta, e não sabe nada sobre sonhar com o Novo! (Estou a falar em termos gerais.)

E a kundalini, neste momento, encontra-se no plexo solar. Este é o ponto onde o Fogo dentro do homem/kundalini, se encontra estabilizado, em média. E agora, vocês têm este chamado para fazerem a transição do plexo solar para o coração. E tu nem tens de fazer tudo! Só tens que permitir  o Amor! O Amor, isto é, a função do Infinito sobre si mesmo. O presente que o Infinito oferece ao Infinito! Não é?! A coesão universal! Isto está aqui, nesta zona.
E nos próximos anos, vocês vão ter a passagem do Fogo de kundalini, do plexo solar para o coração. E aí pára. Não é para subir até cá acima, como no Yoga. Pára aí.

Porquê? Porque a Energia Cósmica, vinda da Entidade à qual tu pertences, vai começar a usar o centro supracranial/oitavo chakra, o sétimo chakra, o sexto, o quinto, até entrar no coração. Portanto, Ela vai fazer a metade do caminho que falta.

O ritmo exercido sobre toda a humanidade pelo dínamo de Shamballa colocou o Fogo emanante ao homem na zona entre o plexo solar e o coração. Neste momento, toda a história se passa aqui. Já se passou mais abaixo. Agora, passa-se aqui.
Mas à medida que os servidores emergem, eles têm o último segmento feito. O pequeno segmento do percurso psíquico e de fogo feito. Isto é: eles trouxeram a energia do plexo solar - sociabilização - para o coração. Eles confiam no Amor, como ponto de partida para as grandes decisões da existência.  No plexo solar, tu funcionas com base na memória da tribo. É uma vibração essencialmente retrospectiva. No coração, tu funcionas com base na visão da tribo. É uma vibração essencialmente prospectiva. E nós estamos fazendo todos, colectivamente - essa é a iniciação da humanidade - a transição de reacções com base em processos retrospectivos, para decisões com base na visão. 
E o tambor de Shamballa, o ritmo de Shamballa, tem colocado a humanidade, como um todo, nesse patamar de vibração: entre o plexo solar e o coração. 

Significa que o homem de boa vontade - aquele que colhe o fruto da experiência humana, aquele que ao nascer já colhe o fruto de todo o trabalho dos últimos milénios - o homem de boa vontade está situado entre o coração e o plexo solar. No diafragma. E a partir daí, pode saltar para o coração, ou descer para o plexo solar; ou ainda mais abaixo. Ele faz o que quiser.
Mas a engenharia planetária está trazendo todo o fogo humano, como ritmo criador, para essa região. E se o homem fizer a transição do pico, do zénite do fogo, do plexo solar para o coração, as Forças Celestes vêm ao seu encontro.  O encontro dar-se-á no coração.

Shamballa dinamizou a humanidade até ao plexo solar. O grande Centro da Amazónia Peruana, (que tem vários nomes), Ele irá fazer a descida da Força dos centros supracraniais, através da pineal, rompendo com os éteres que estão adormecidos no crânio, fazendo a passagem pela laringe, até à entrada na câmara alquímica do coração. Mas nós temos que pôr lá algo, à espera desse Fogo descendente.    

Para quando é? 2012! Entre 2008 e 2015/2017. Portanto, por volta de 2012. Isto não é vago!

E à medida que um trabalho se vai estruturando em torno de uma Energia Central, de uma Energia de inspiração, à medida que um trabalho se vai estruturando, é muito importante que os servidores percebam que o ponto não é a informação.  Nós julgamos que sabemos isso. Mas sempre precisamos da informação para achar que está a acontecer alguma coisa.

O trabalho é eu aprender a desaparecer para que a Luz apareça! É o eclipse do pequeno eu! Não a destruição! Porque ele permanece como um suporte. Mas é o eclipse deste pequeno eu, para que a Luz possa emergir.

E eu necessito de ter bem claro, que o processo de evolução espiritual é a entrega de si, como um combustível a uma chama Divina. A uma chama Maior.
Viver o Espírito é aprender a arder. É ir ardendo. Viver o Espírito é arder com uma nova temperatura, num novo espectro cromático, num novo nível de Fogo.
Porque vocês já estão a arder! Todos nós estamos a arder, aqui, em baixo! Fogo há sempre! Simplesmente, é um fogo por fricção. Sempre que o mundo consome as nossas forças, houve uma combustão.

E este trabalho que está no ar, passa por o indivíduo, de uma forma muito directa, não acrescentar nada ao que ele, no fundo, é. E esta nudez é o trabalho!

Todos nós somos, em nível interno, entidades de Luz. Plasma da Mente Divina. Plasma! Plasma da Mente Divina! É isso que são as Mónadas: Glóbulos de Plasma Divino. Plasma Divino. Tal como o núcleo das estrelas. Vocês sabem que o núcleo das estrelas teoricamente não pode existir? Porque a temperatura e as forças de compressão são tão altas, que não existe matéria possível ali dentro. Os físicos chamam-lhe plasma. Porque a temperatura e as forças de gravidade impedem a existência de matéria comum. É uma outra organização de coisa!... Não é matéria como os tijolos de hidrogénio que nós conhecemos. E em nível monádico, é a mesma coisa: nós somos plasma. Isto é, somos algo que contém todas as leis capazes de reorganizar e reactivar o mundo! Uma nova dimensão!
E anuncia-se o nível monádico, porque já é possível responder a esse nível. Não porque é impossível, nem porque é longínquo. Porque já é possível.

E como é que eu respondo ao nível monádico? Através da aceitação da nudez. A nudez que te torna todo poderoso perante o mundo.
Agora, que todo poderoso é este? Não é esse todo poderoso dos últimos cinco mil anos, com certeza! É outro poder!

Quando se fala em nudez, a primeira impressão que nós temos é a de alguém que é facilmente esmagado, cilindrado, arrumado. Mas esta nudez não é uma nudez que cria um vazio, onde não está lá nada! O ser vai-se despindo, vai entregando, vai superando a bagagem, vai aprendendo a largar o que não é essencial na sua vida, vai priorizando a sua existência..., até que, quando ele menos espera, ele é uma superfície límpida, onde se reflecte aquilo que desde criança se tentou reflectir. Sempre seremos um vaso. Ou somos um vaso do que é, ou somos um vaso do que não é. Ou somos um vaso de algo, que está a ser de uma forma cada vez mais afim com a Luz, que vem do Alto. Mas nós somos sempre uma vaso.
E este processo de esvaziamento, que está a acontecer em muitos seres humanos, é a condição para que a Força, a Potência, se manifeste. É a partir dessa condição. Tem tudo a ver com Luz. Nada a ver com fragilidade.

Mas o ponto, é eu amar a Energia cada vez mais. Não a informação. Mas a Energia. Eu saber que estou ligado, e eu saber saborear, confirmar, amparar, essa Luz que me atravessa. Isto significa que eu devo trazer o que eu penso para a Luz. E sobretudo, antes de falar, eu deveria ter a Luz presente. A minha oralidade tem de ser saturada de Luz.

Porque é que tem de ser saturada de Luz? Porque a oralidade, quando não passa pela Luz, ela só confunde mais o mundo. Ela só aumenta a confusão no Planeta.
Eu preciso de me responsabilizar pela Luz que emito. Isto significa, que o meu pensamento tem que ser filtrado pela Luz. E a minha emoção tem que ser verificada pela Luz. Não pela repressão, não pela anulação, não pela divisão entre bonitinho, penteadinho e mauzinho, diabinho..., não! Trata-se de perceber: onde é que está a Luz que eu estou a fazer?  Onde é que há Luz no que eu estou a dizer? Onde é que está a Luz que sai de mim? Trata-se de assumir isto. E verificar, inibir, qualificar, não permitir, que saia de ti algo que não contenha Luz. A menos que eu decrete que há dias que são totalmente catárticos e, então, sim. Nesses dias, logo se vê o que acontece... Mas alguém vai receber aquilo que tu emanares. Atenção!

Eu preciso de me ouvir falar e ter a percepção da Luz no que eu digo! Eu preciso de ter um sentido de dignidade espiritual naquilo que eu faço e, muito especialmente, naquilo que eu digo. O que eu emito, com este aparelho, aqui, nesta zona, muda a minha vida durante centenas de anos! O que este centro cria, altera tudo. Quase todas as fontes de dor no teu ser começaram por algo que saiu daqui. Algo que tu disseste e não querias dizer. Algo que tu disseste e não foi limpo pela Luz. Algo que foi emitido que não estava impregnado de Luz. É na oralidade que eu verifico com mais clareza, se eu estou vivendo uma vida luminosa, ou se eu estou vivendo uma vida cinzenta. E um servidor é um ser que se responsabiliza pela transmissão da Luz. O que significa que ele tem de ter um regime completamente anormal. Um regime de contacto com a sua Luz e de retransmissão dessa Luz. Eu necessito de, antes de falar, ter uma consciência muito exacta de, se aquilo que eu vou dizer está a criar pontes entre dimensões, ou se está a confirmar  esta dimensão. Porque, hoje, os seres humanos são trazidos até um outro, para reencontrarem o caminho, a esperança, o magneto, que conduz às portas deste planeta. Às Portas Cósmicas deste Planeta! A menos que as pessoas queiram continuar dez mil anos neste planeta! Bom, aí, é outro processo...

Hoje, as migrações sociais, as trocas, os tráficos sociais, têm como função principal, colocar o ser consciente em contacto com os que estão a despertar. Isto é universal! Está a acontecer todos os dias, a toda a hora, em quase todos os lugares. Mas o ser consciente precisa de ser consciente. Ele tem que saber, se aquilo que ele emite contém ponte entre dimensões, ou se é mais uma confirmação da nossa dimensão.
E uma inconsciência em relação ao que tu emites, é um des-serviço mundial.

Eu conheci um iniciado, um iniciado bastante avançado, que quando as pessoas iam ter com ele com aquelas ilusões astrais de que foram eleitas, ou que são o braço direito do Arcanjo Gabriel, ou que..., quando as pessoas vinham com esta neurose espiritualista para cima dele, eu observava que ele mordia os lábios. Ele ouvia a pessoa dizer aquilo tudo e mordia os lábios. Porque era um ser de Primeiro Raio e, portanto, se ele falasse, o outro ia parar ao lado de lá da sala; se ele dissesse o que ele realmente pensava daquilo. A energia de destruição era tão forte, que o outro caía para o chão! Quase como nas artes marciais, tu despoletas o ki a partir do centro..., a mesma coisa.  Então, ele mordia os lábios e eu percebia, intuitivamente,  ele a reciclar tudo aquilo..., a transformar tudo aquilo..., tudo aquilo..., até não ser nada. Então, quando ele desprendia os lábios, ele já estava bem consciente, se aquilo que ele ia emitir iria aumentar a Luz no ambiente, ou se iria ensoberbecer o ambiente.

E nós precisamos de fazer este trabalho. Porque o ser lúcido nada diz do que não sabe!
Diz o mínimo do que sabe! E nada do que ele não sabe! E é um ser que pode praticar o discernimento sem crítica. Vocês vêem a distinção? Discernir sem criticar?
Discernimento é a actividade crítica com Amor. E crítica é o falso discernimento. Pelo menos no sentido destrutivo da palavra crítica.
E este ser precisa de aprender a elaborar profundamente a sua emissão. Porque tudo o que sai dos teus lábios tem um circuito, e traz a marca do seu criador. Neste caso, tu, ou eu. Tudo o que sai, traz essa marca e vai percorrer um circuito.
Se eu elevar a qualidade da minha comunicação verbal, eu estou a ampliar a Luz em todos os meus corpos. Porque o verbo é a síntese do sistema em ti. O teu verbo diz tudo o que tu és.

Pirandello, que era um autor de teatro do final da Renascença, ele dizia que uma boa peça de teatro era aquela em que uma personagem, quando entrava no palco, a primeira linha, deveria ter a síntese do que é que era aquela personagem. A primeira linha, a primeira voz daquela personagem de teatro, deveria conter tudo o que o indivíduo era. De forma a que os espectadores pudessem ter uma percepção rápida da força que aquele, ali, representava, naquele cenário. Que força é que ele incarnava.

Da mesma forma, nós estamos sempre a emitir a síntese do que nós somos. Não há como falar, sem que isso transporte o concentrado da nossa frequência. Está ali tudo. Da mesma forma que a emissão física, neste caso o sémen, é um concentrado genético sobre o que tu és fisicamente - está ali a informação: phallus - a fala, que é o feminino de phallus, a fala é a semente que tu pões cá fora. Está lá tudo. Está lá a concentração de toda a tua vibração.

E eu necessito de redescobrir esta imensa cordialidade que desce dos planos Superiores do Universo. Eu necessito de ser límpido com os seres humanos à minha volta. Eu necessito desta nova cordialidade. Porque a Luz em ti é muito sensível. Muito sensível! A Luz é como um pássaro. Nós podemos esperar oitenta anos, e pode ser que ele só venha no fim da vida do velho imperador! O velho imperador chinês espera pelo pássaro toda a sua vida. Pelo rouxinol. E ele não vem. Vem no fim da vida. E canta um pouco. Pouco antes de ele morrer.

Vocês percebem a Luz? A Luz é assim. Ela é esquiva! Ela é rápida! Ela é demasiado poderosa para permanecer em sistemas não purificados. Ela é sempre um mistério!... Ela não é previsível... Nós podemos cumprir todas as leis, todas as regras, sejam ortodoxas, sejam heterodoxas, podemos cumprir todas as regras para a descida da Luz e, ainda assim, a Luz não se manifestar. A Luz é suave... e, no entanto, deixa-nos completamente transformados! Ela não se impõe, e transfigura-nos! A Luz faz em minutos, aquilo que todas as ditaduras do mundo não conseguiram fazer em séculos! Ela não se impõe e transforma. E a Luz não se suja. Quando eu digo suja, reparem, nós não estamos naqueles registos do bem e do mal... Estamos a falar do facto de que os seres, quando sentem a Luz, tentam usá-la para os seus próprios fins. Porque a Luz é energia. Estes seres tendem a transformá-la, a adaptá-la às suas pequeninas caixinhas.

A Luz nunca se vai adaptar ao teu problema! O teu problema existe pela falta da Luz! A Luz nunca se vai adaptar à nossa tese! Ela nunca se vai adaptar à nossa frequência política! A frequência política é muito mais pequena do que a amplitude da Luz! Vê lá se acordas aí! É preciso redimensionar isto! A Luz não se vai adaptar nunca! A Luz pede adaptação da nossa parte! Pede dilatação, pede amplificação de estrutura; pede dilatação, amplificação do ser. E a Luz agrada à parte em nós que já é Luz! E é sentida como uma estranha invasão, pela parte em nós que não é Luz ainda!

E o que é que a Luz faz?

A Luz remove, sem processo racional, todo o impasse.
Quando se diz: da discussão, nasce a luz! Mas essa luz não é a Luz de que estamos a falar. Essa é a luz mental. Da discussão, nasce a luz mental.

Mas a outra Luz, vinda de dentro, ela dissipa todos os teus impasses! Ela cura, ela cicatriza, cauteriza, feridas emocionais muito antigas! Quando ela desce em ti, ela já fez uma TAC extremamente precisa de onde estão as rupturas, as dores, de onde estão os processos de desencontro, as fragmentações, as dissociações, as incomunicações, dentro de nós.

O que é que a Luz faz?

Ela torna todo o ser homogéneo. Como se ele tivesse sido criado a partir de um único molde perfeito. Sem partes. Ela coloca-nos num estado tão exacto, tão perfeito de expressão, que nós desaparecemos. E esta Luz, ela é difícil. Ela é difícil! Ela não é algo que jorre abundantemente, porque o indivíduo, de repente, se encantou com a vida espiritual. Encantamentos espirituais não têm nada a ver com Luz! Têm a ver com o alívio da dimensão terrestre! Um ser que se encanta com o caminho espiritual, um ser que se encanta com a senda, um ser que se encanta com as portas iniciáticas, um ser que se encanta com a libertação, ele está só encantado com o facto de se poder libertar da dimensão terrestre! Isto não é, ainda, condição propícia à descida da Luz. É uma condição preparatória, mas não é condição propícia.

Esta Luz é a mãe dos teus filhos. É a criadora do teu sangue. Foi Ela que se subdividiu em sete centros. Foi Ela que se adaptou e formou sete corpos. Foi Ela que criou o sustentáculo. Ela é o campo unificado do qual dependem todas as outras forças. A Luz é a sustentadora da rede que permite a multiplicação das células.

A Luz sempre actua. Agora, estar em nós conscientemente, e libertar-se de nós, já não como um sistema de manutenção da vida, mas como um disparo de renovação da vida... Uma coisa é a Luz de manutenção; outra coisa é a Luz/renovação; outra coisa é a Luz/ iniciação.
Estes níveis mais altos da Luz, eles são difíceis! Eles pedem que o indivíduo mexa com ele. Se eu sou o mesmo durante dez anos, isto não tem nada a ver com a descida da Luz. Impossível! Luz é revolução permanente! Luz é levar a visão até às portas do futuro! Luz é revolução permanente! E estes seres estão a ser preparados, para poderem pegar neste nosso receptor, e elevá-lo, como nós dissemos no outro dia, como uma taça, para receber Isso.

A partir do momento em que nós estamos num planeta de emergência, tudo o que em nós está por resolver, começa a ser apertado, sabes, tu começas a ter os níveis humanos/ psicológicos comprimidos, para que o indivíduo aprenda a libertar, a transformar, todo o seu emocional.
A partir de 88 o Planeta entrou num regime de emergência e numa velocidade de Ascensão acelerada. Isso significa que os nossos pesos, os nossos compartimentos secretos, as nossas bolas de ferro de prisioneiro, os nossos elásticos que nos prendem ao passado, tudo isso está a ter o predador da Luz em cima. E a pressão vai ser fortíssima! Tudo aquilo que eu não quiser dar de aberto, de entrega à Luz, ou eu levo aquilo comigo mais atrasado, ou eu tenho que aprender a ligar as minhas manchas emocionais ao coração. Ligar a dor ao coração. Soltar totalmente a dor. Não continuar a reter emoções. Não continuem a encher um saco que já devia estar limpo!  Deixem toda a dor exprimir, quando ela tiver que exprimir! Deixem a dor vir ao de cima! Deixem a dor exprimir e atravessar o portal do coração! Não se trata da dor exprimir-se catarticamente de uma forma alienante. Bem, sendo alienante, não seria catártica... mas, trata-se de a dor exprimir através do portal do coração.

E como é que eu abro o portal do coração?

Eu preciso chegar a regimes de perdão, cada vez mais profundos, dentro de mim.

O portal do coração..., em relação à dor comprimida..., abaixo do coração...

Onde é que fica essa dor? No coração?

Não. A dor, que nós trazemos acumulada do passado, está no plexo solar. Está aqui, em baixo. E ela está a fazer pressão contra o cardíaco a pedir para ser liberta!

Isto está a acontecer no planeta todo! Com as nações! Com as organizações! Com a forma como nós nos relacionamos com a natureza! Com a nossa relação connosco mesmos! Com as relações dentro das famílias, dentro dos grupos profissionais, dentro do nosso meio familiar, do nosso meio de amigos..., tudo o que o indivíduo prende abaixo do coração está a tornar-se numa bolha intensa!... E está a pedir para passar a porta do coração! Está a pedir para atravessar o coração! Isto que tu trazes abaixo do coração, preso como se não existisse - e o que se observa muitas vezes, é as pessoas virem para o plano mental,  porque, enquanto estão no mental, não sentem. Enquanto estão em altos picos intelectuais, não sentem. Enquanto estão a assimilar a informação, não sentem. Então, tu trazes este dínamo mental, e trazes este jardim zoológico emocional! Este passado, este museu emocional, dentro de ti! Isto é água, sabes, isto pesa! Emoções não resolvidas, sentimentos reprimidos..., tudo isto é um peso!

E então como é que eu liberto isto?

Eu preciso de fazer com que este campo de emoções reprimidas atravesse o coração! Ou seja: eu preciso de encontrar um perdão tão amplo, que exige a máxima pureza de mim. Vocês não vão sair daqui, sem ser através da máxima pureza! Não há outra saída! Nós precisamos de voltar a ter cinco anos de idade. Neste nível, nós precisamos de voltar aí. Precisamos de voltar a ter cinco anos de idade. Uma criança tão depressa é cruel, como logo a seguir perdoa instantaneamente, não é?! E essa pureza - vamos deixar a parte da crueldade, lá, para a criança - essa pureza do compreender, do aceitar o problema do outro, ou como o outro nos magoa..., isto tem que entrar num regime mais alto! Senão, nós não temos velocidade de escape, de todo!

Eu preciso que o meu coração se dilate à escala da minha dor! Eu preciso de abrir o meu coração à dor no plexo solar!  

Porque como vocês sabem, o plexo solar é o centro das emoções. O coração é o centro da transmutação das emoções em Amor e em Luz.
Mas a dor fica aqui, em baixo, nesta região. E cada ser tem o seu universo. E, geralmente, a dor retida abaixo do coração não é consciente. Por isso é que as pessoas estão cansadas. Por isso é que as pessoas estão desvitalizadas. Por isso é que as pessoas não encontram a alegria.

Esta dor que os seres humanos trazem, ela está a pedir para ser resolvida. Cinquenta por cento do trabalho de Ascensão passa por isto. Por esvaziar os reservatórios de contacto com a grande água terrestre. E o resultado é Amor, Compaixão, Compreensão.

Com essa base, eu preciso de dilatar estes portais, e pedir ao meu Ser Interno, pedir assim, solenemente:

 Eu peço à Luz dentro de mim que me dê Profundidade, Amor, Pureza, Realidade suficiente em mim, para transmutar tudo o que está abaixo do meu coração! Toda a dor e toda a emoção que está prisioneira abaixo do coração!

E confia no poder do coração! Isto é urgente! Isto é urgente!! 


UM ENCONTRO COM ANDRÉ

Belém, 25 de Janeiro de 2002

(Transcrição por Emília Simões)